quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Resultado positivo na IV CNIJMA

IV Conferência Infantojuvenil pelo Meio Ambiente (CNIJMA) resulta em experiências positivas para a delegação do DF
 
Termina nessa quinta-feira (28) a IV Conferência Infantojuvenil pelo Meio Ambiente (CNIJMA) que está ocorrendo desde o dia 23 de novembro, em Luziânia (GO). As atividades se encerraram ontem (27) e contou com a participação de escolas públicas do DF, sendo 18 delegados, 2 professores, 3 representantes da Comissão Organizadora Distrital (COD) e 4 membros do coletivo jovem.

Participaram do encontro alunos, delegados, professores, jovens, oficineiros e acompanhantes, representando a comunidade escolar de todo o território nacional. O objetivo foi refletir e dialogar sobre o tema “Vamos Cuidar do Brasil com Escolas Sustentáveis”, com o desafio de elaborar coletivamente projetos de intervenção pela transformação das escolas em Espaços Educadores Sustentáveis.

A 4ª edição é o resultado de uma longa caminhada que começou com as conferências nas escolas, culminando no encontro das delegações estaduais de todo o país. Reunidas, as delegações conversaram, compartilharam ideias e experiências, construíram conhecimentos a fim de continuar ecoando na  
escola, na comunidade e em toda sociedade, aproveitando o ambiente de diálogo e mobilização propiciado pelas Conferências Nacionais de Educação e de Meio Ambiente.

Na última terça-feira (26), os delegados de todo o país foram recebidos no Palácio do Planalto pela Presidenta Dilma Rousseff. O aluno João Paulo da Silva Rodrigues (14 anos) do Centro de Ensino Fundamenta 03 de Brazlândia, juntamente com a delegada do Pará, Sâmela Rowany de Aviz, leram a carta para a Presidenta em nome de todas as delegações do país.

Na programação noturna, a delegação do DF foi aplaudida na apresentação “Cultural dos Brasis”. A garotada vibrou muito com a música Eduardo e Mônica, de Renato Russo.
Nesta quinta-feira a delegação retorna para Brasília, repleta de experiências positivas.
Fonte: http://www.se.df.gov.br/?p=15817
Terça, 26 Novembro 2013 18:07 Última modificação em Terça, 26 Novembro 2013 18:17|

Presidenta recebe carta de jovens com preocupações ambientais Destaque

Martim Garcia/MMA Izabella, Dilma e a Juventude: por um país melhor
                       Izabella, Dilma e a Juventude: por um país melhor
 
Participantes da IV Conferência Nacional Infantojuvenil pelo Meio Ambiente são recebidos no Planalto

TINNA OLIVEIRA

A presidenta Dilma Rousseff, recebeu, nesta terça-feira (26/11), no Palácio do Planalto, os participantes da IV Conferência Nacional Infantojuvenil pelo Meio Ambiente (IV CNIJMA). Na ocasião, foi entregue carta com 108 projetos sustentáveis para tornar as escolas mais saudáveis sob o ponto de vista ambiental. A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, também participou do encontro.

A carta foi lida pelos jovens delegados João Paulo e Sâmela declarando que “jovem educa jovem e uma geração aprende com a outra”. A presidenta afirmou que nunca viu uma conferência tão forte como esta. Foram mobilizadas quase 18 mil escolas de 3 mil municípios, envolvendo 9 milhões de pessoas.

“Queremos construir um Brasil que respeite o meio ambiente", enfatizou Dilma Rousseff. Ela destacou que a preocupação de preservar o meio ambiente tem que ser de todos: do governo e de cada brasileiro. “A carta traz sugestões de práticas que todos podem adotar”, destacou a presidente. Projetos de dessalinização, hortas nas escolas, coleta seletiva de lixo, plantio de árvores, proteção das nascentes próximas às escolas, prevenção de desastres, são algumas ações que podem ser realizadas.

A delegada Carla Gabriele, de Boa Vista (RR), serve de exemplo aos seus 14 anos. Ela ficou responsável pelo tema “Vamos cuidar do solo” e sugeriu a criação de uma horta ecológica na sua escola, o que acontecerá ano que vem. A jovem também diz que a escola trocou a fritura da merenda escolar por lanches assados.

DIVERSIDADE

Dilma Rousseff também afirmou que o desenvolvimento de um país passa pelo respeito às pessoas, destacando as populações tradicionais. A IV CNIJMA tem entre seus 673 delegados eleitos nos Estados, de 11 a 14 anos, 81 estudantes que representam a diversidade (indígenas, quilombolas e de assentamentos).

A CNIJMA termina nesta quarta-feira (27/11), em Luziânia (GO). Promovida pelos ministérios da Educação e do Meio Ambiente, tem como proposta fortalecer a educação ambiental nas comunidades escolares e nos sistemas de ensino com a participação ativa das escolas na construção de políticas públicas. Essa quarta edição superou os números alcançados nas edições anteriores.

O tema da Conferência deste ano é “Vamos cuidar do Brasil com escolas sustentáveis”. Foram escolhidos projetos, durante as etapas nas escolas e nas estaduais, que trabalhassem os quatro subtemas: terra, água, fogo e ar. Além dos estudantes eleitos, também participam do evento coordenadores dos Estados, professores e técnicos dos ministérios do Meio Ambiente e da Educação. A etapa nacional também conta com a participação de jovens entre 18 e 29 anos, representantes de Coletivos Jovens de Meio Ambiente (CJs), que atuam como facilitadores.

Fonte: http://www.mma.gov.br/informma/item/9822-presidenta-recebe-carta-de-jovens-com-preocupações-ambientais





quinta-feira, 7 de novembro de 2013

IV CNIJMA chega à etapa distrital e sinaliza bons resultados

A reunião foi marcada para eleição de projetos, delegados e professores que representarão a SEDF na etapa nacional, que será no final de novembro, em Luziânia – GO
 

A Secretaria de Educação do Distrito Federal realizou na manhã desta quinta-feira (7), a abertura oficial da etapa distrital da IV Conferência Infantojuvenil pelo Meio Ambiente (IV CNIJMA), cujo tema é “Vamos cuidar do Brasil com escolas sustentáveis”. Durante dois dias, alunos eleitos para a função de delegados escolares, juntamente com um professor orientador, de cada uma das 38 escolas da rede pública de ensino, distribuídas em 12 Coordenações Regionais de Ensino, que inscreveram previamente, projetos relativos à educação ambiental, junto ao Ministério da Educação (MEC), estarão em plena preparação para a etapa nacional. O evento de abertura foi no auditório da Escola de Aperfeiçoamento dos Profissionais da Educação (EAPE), da SEDF.
Na etapa distrital serão eleitos 18 delegados, 3 projetos e 3 professores para representação da SEDF na etapa nacional, prevista para o final de novembro do corrente ano, em Luziânia – GO. Os participantes terão as despesas custeadas pelo MEC.
 
Para o assessor da Subsecretaria de Educação Básica da SEDF, Henrique Torres, o caminho percorrido até esta etapa foi bastante longo, mas totalmente possível, pela “força e empenho do Coletivo Jovem do DF”. Torres explicou que a participação efetiva dos estudantes, em cada uma das escolas é que trará o tão almejado objetivo, de “fazer nascer as escolas sustentáveis”. O professor Henrique agradeceu a participação dos professores e afirmou que foram eles que tornaram o sonho possível. “São os sonhos, de nós professores, que movimentam os sonhos de nossos alunos, então nosso papel é muito importante para o futuro do nosso país”.
O coordenador em Direitos Humanos da SEDF, Mauro Gleisson Evangelista, contou que um dia ouviu uma entrevista com um jogador de futebol, que afirmou “quem não tem gratidão não tem caráter”. Gleisson tomou para si a fala e disse que todos da coordenação são muito gratos aos que se empenharam para a realização da IV CNIJMA. “Sabemos o quanto foi difícil estar aqui e as escolas que aqui estão, venceram a burocracia”, concluiu.
Segundo a chefe do Núcleo de Educação Ambiental da SEDF, Josimary Ribeiro, chegar à etapa distrital é a confirmação de que o caminho percorrido está correto. “Temos como objetivo central, fortalecer a educação ambiental no sistema de ensino, além de incentivar a participação da comunidade escolar para ações sustentáveis nas unidades educacionais e se estamos aqui, é porque acreditamos no nosso desafio”, afirmou.
Para a representante do MEC, Simone Portugal, é uma alegria imensa participar de evento tão importante para a educação. “A IV CNIJMA é uma iniciativa do MEC, mas ela só pôde ser implementada, com o apoio das parcerias existentes”, disse. Simone explicou que “não há como trabalhar com educação ambiental, se os participantes da educação no País, não estiverem presentes”, e deixou um recado “que ecoe para fora do ambiente escolar o desejo de um mundo sustentável”.
O estudante universitário, representante do Coletivo Jovem do DF, Pedro Gabriel, disse que é muito importante participar das questões que envolvem os assuntos da escola e da vida. “Atuem, pois é a maneira de mostrar que queremos muito mais”, disse. Pedro concluiu sua fala afirmando “lembrem que esta conferência foi feita para vocês”.
A abertura oficial contou com uma apresentação musical, que deixou os presentes emocionados. Alunos da Escola Classe 01 de Sobradinho, que integram o Coral&São e Orquestra Mãe Terra, sob a regência e violão do professor Carlos Campos, soltaram as vozes em peças autorais e de músicos conhecidos. Campos afirma que acredita na sustentabilidade e com a arte apóia o tema, agregando amor ao que faz. “Desenvolvo este trabalho com alunos do 4° ano do ensino fundamental e para chegar a este resultado, ensaiamos 30 minutos todos os dias”, explica.
Programação
Conheça as escolas participantes e os projetos
O CEF 19 de Taguatinga quer muito mais
 
Sentados na primeira fila, ansiosos pelo inicio da conferência, estavam dois alunos do Centro de Ensino Fundamental 19 de Taguatinga, (antiga Escola Classe 40). O estudante do 6° ano do ensino fundamental, turma F, Emerson Caetano Matos, foi eleito pelos professores da escola, para delegado da instituição educacional. Em sua fala, Emerson demonstra que desempenha o papel com afinco, e com um sorriso largo no rosto explica o motivo de ter aceito o cargo. “Eu quero trabalhar para ter uma escola mais bonita, com uma alimentação cada vez melhor”. Ele explica que a motivação para se empenhar vem dos professores da escola. “É muito bom ter professores felizes, eu vejo que eles fazem tudo com muito amor”, conclui sorrindo.
O colega Igor Nascimento Teixeira, delegado do 6° ano, pede espaço e diz “não estou aqui só por mim, quero que a minha escola melhore sempre, não só para mim, mas para todos os meus colegas”.
Acompanhando e responsável, no evento, por Emerson e Igor, estava o professor de História e Educação Ambiental, Davi Silva Fagundes. Segundo Davi, o ano letivo foi grandioso, pois toda a equipe gestora e docente do CEF 19 de Taguatinga não mediram esforços para trabalhar o tema sustentabilidade. “Estamos aqui, por um trabalho de equipe. Desenvolvemos na escola o projeto Oficina do Futuro e acreditamos realmente na Educação, como passo primordial para a construção de um país digno e melhor”, explica. Davi contou que o envolvimento de toda a equipe rendeu à escola o título de representante institucional da SEDF, para a IV CNIJMA. Davi complementa fazendo um questionamento, que ele mesmo responde, “E sabe qual é o nosso objetivo? Ser a primeira escola sustentável do Distrito Federal”.
Conheça o blog do CEF 19 de Taguatinga.
Veja mais fotos
 Ascom
Fonte: http://www.se.df.gov.br/?p=15421

domingo, 6 de outubro de 2013

Cidades Sustentáveis

Cidades Sustentáveis

                     Cidades Sustentáveis
 
16/10/2011 - Rodnei Vecchia
Os caminhões de operários vinham de toda parte do Brasil querendo colaborar, pensando que iam encontrar a terra da promissão, e estão lá nas cidades satélites, tão pobres quanto antes. Não basta fazer uma cidade moderna; é preciso mudar a sociedade. Isso é que é importante.
OSCAR NIEMEYER


No ano de 2010 o mundo tornou-se urbano, quando mais de 50 % da população mundial passou a viver em cidades. Apesar de possuírem somente 2 % da área do planeta, as cidades abrigam mais de 50 % da população mundial. Esse é mais um fator de pressão contra os já escassos recursos naturais do planeta.

Uma cidade se forma pelo trabalho coletivo de sua população. Nos centros urbanos materializa-se a rica história de um povo, suas relações sociais, políticas, econômicas e religiosas, que só se concretizam na diversidade que a vida nas cidades proporciona. A fotografia de uma cidade é a fotografia de uma sociedade.

Historicamente, as cidades cresceram e prosperaram em locais onde a geografia, o clima e outros atributos naturais eram mais favoráveis. As cidades somente podem continuar a prosperar resguardando os recursos naturais, que são os pilares centrais de suas economias e da sua qualidade de vida. Cidades mal administradas contribuem cada vez mais com as severas preocupações ambientais globais.

A indústria reforça o desfecho dado pela lavoura quando transfere geograficamente o núcleo produtivo do campo para o meio urbano. Formam-se os movimentos de migração em massa, que provocam o caos nas grandes cidades. O crescimento descontrolado da população urbana demanda serviços, equipamentos públicos, transportes, comércio, tecnologia e causa uma série de transtornos à dinâmica das cidades.

As cidades surgiram no interior das sociedades agrícolas no ano 2.000 A.C., no Egito. Na idade média, devido ao comércio praticado a longa distância, as cidades adquiriram a feição de entreposto comercial. No século XIX, a Revolução Industrial trouxe um novo conceito: a qualidade de vida já ameaçada pela poluição gerada pelas fábricas na Europa.

No início do século XIX, Londres era a única cidade que atingia a população de um milhão de habitantes. Em 2005, contabilizaram-se 15 megacidades, ou seja, agrupamentos com mais de 10 milhões de habitantes, e em 2025, segundo dados da ONU, serão 22 em todo o mundo. A cidade moderna torna-se um polo concentrador de comércio, serviços e informações. Ela passa a ser o principal espaço de consumo e circulação de riquezas produzidas no campo.

Muitos acreditam que os países em desenvolvimento podem reproduzir a transição das economias rurais predominantemente agrárias para economias urbanas industriais seguindo a trajetória do que ocorreu na Europa Ocidental. Milhões de camponeses europeus atravessaram o Atlântico desde meados do século XIX em direção às Américas.

Com a crescente mecanização da lavoura faz-se necessário repensar formas de fixação do homem no campo. Os camponeses são habilitados a fazer serviços ambientais essenciais, zelar pelas paisagens e recursos naturais como solos, águas, florestas e clima. Remunerar esses serviços de forma justa irá desacelerar o êxodo rural e evitar inchaço das já degradadas áreas urbanas de grandes centros.

Ainda não existe uma cidade que possa ser considerada totalmente sustentável. Mas imagina-se que, até 2020, várias poderão vir a ser. Começa a nascer o conceito de ecocity – uma cidade pensada para ser inteiramente sustentável, como Dongtan, na China. A primeira fase do projeto, pronta em 2010, contemplará 10 mil moradores. Até 2050, 500 mil habitantes devem mudar-se para lá. Os prédios vão consumir menos água e energia, gerada em usinas solares e eólicas, e reciclar até 80% do lixo. O planejamento urbano em pequenos núcleos favorecerá deslocamentos a pé ou de bicicleta.

As cidades são um ecossistema criado para a mútua realização dos seus habitantes, onde tudo está inter-relacionado e tudo é interdependente. Elas nasceram para facilitar a troca de informações, amizade, bens materiais, cultura, conhecimento, intuições, habilidades, e também troca de apoio emocional, psicológico e espiritual.


Mas o que caracteriza uma cidade sustentável?
É o direito de todos os habitantes à terra urbana, à moradia, ao saneamento ambiental, à infra-estrutura urbana, ao transporte e aos serviços públicos, ao trabalho e ao lazer, para a presente e futuras gerações.

Para muitos autores, no entanto, o conceito de cidade sustentável encerra uma contradição insolúvel. As cidades são, por definição, sistemas complexos que dependem de fatores externos. O princípio da sustentabilidade, por sua vez, está associado à auto-suficiência, implicando o consumo e a eliminação de resíduos no mesmo espaço.

Dessa forma alguns especialistas entendem que as cidades nunca foram nem serão sustentáveis. A cidade tornou-se rapidamente o principal habitat da humanidade. O acesso a emprego, serviços, equipamentos públicos e a um maior bem-estar social e económico é o seu maior atrativo.

Se grande parte dos problemas ambientais globais têm origem nas cidades e/ou nos seus modos de vida, dificilmente se poderá atingir a sustentabilidade ao nível global sem torná-las sustentáveis. É nas cidades que as dimensões social, econômica e ambiental do desenvolvimento sustentável convergem mais intensamente Assim, torna-se necessário que sejam pensadas, geridas e planejadas de acordo com um modelo de desenvolvimento sustentável.

Cidades sustentáveis são locais que possuem uma política de desenvolvimento para promover o meio ambiente natural. Tem como diretriz a ordenação e controle do uso do solo, de forma a evitar degradação dos recursos naturais. Há um conjunto mínimo de critérios e elementos comuns para esses locais que aparecem em praticamente todos os modelos de planejamento urbano, expresso em planos diretores.

Um elemento importante é a construção de plataformas de sutentabilidade, monitorada por indicadores que irão mensurar e dar os caminhos, prazos e metas de desenvolvimento de excelência. Plataformas com políticas claras e abrangentes de saneamento, coleta e tratamento de lixo; gestão das águas, com coleta, tratamento, economia e reuso; sistemas de transporte que privilegiem o transporte de massas com qualidade e segurança; ações que preservem e ampliem áreas verdes e uso de energias limpas e renováveis; modelos educacionais que capacitem e valorizem o educador; enfim, administração pública transparente e compartilhada com a sociedade organizada.

Toda cidade tem que ter um bom plano de adaptação às mudanças climáticas, principalmente aquelas afetas a eventos extremos. Cidades costeiras devem ter planejamento contra maremotos e elevação do nível dos oceanos. Cidades dos interiores devem se preocupar com deslizamentos em encostas, enchentes, ondas de calor e frio. Enfim, ter flexibilidade e adaptabilidade às novas exigências climáticas (terremotos, vulcões e outros elementos físicos), sem congelar suas estruturas. As coisas mudam rapidamente e as cidades têm que ter a capacidade de resiliência.

Grandes conglomerados urbanos invadiram e violentaram o espaço da geografia natural. No Rio de Janeiro e em muitas grandes cidades do mundo, morros inteiros foram ocupados por construções irregulares e inseguras. Há que se redesenhar o crescimento urbano de forma a integrá-lo com a geografia natural, como reativar margens de rios e recuperar matas ciliares, para que a cidade se torne menos arredia e não receba uma resposta hostil do ambiente natural.

Deve-se revitalizar os centros das grandes cidades para que se tornarem um espaço de convivência pacífica e confortável. São locais dotados de boa infra-estrutura, pouco utilizados e às vezes esvaziados. A população está envelhecendo e tornando-se mais madura e ativa. O novo velho tem vigor físico e intelectual, trabalha, tem mobilidade, busca e pratica qualidade de vida.

A formação e manutenção de bairros menores e autosuficientes devem constar de planos diretores, para evitar a expansão urbana desenfreada no território. Dar prioridade ao adensamento e desenvolvimento urbano no interior dos espaços construídos, com a recuperação dos ambientres degradados.

São todos grandes projetos que exigem vultosos recursos que acabam por criar atividades geradoras de emprego, renda e bem-estar mas ao mesmo tempo desequilíbrios na utilização inadequada dos espaços. Buscar viver no ponto de equilíbrio é o grande desafio de concentraçõers humanas que desejam a sustentabilidade e sonham em ser cidades verdes. Isto que é importante!
 

Como podemos cuidar do Meio Ambiente

Como podemos cuidar do meio ambiente?

19/04/2013 - Juliana Miranda                   

Pequenas atitudes que causam grandes impactos. Esse pode ser o lema a nos mover para preservar o meio ambiente.

Construir um modo de vida que mantenha o planeta saudável é o desafio de cada habitante da Terra. Por isso as ações devem ser contínuas e imediatas. Algumas medidas simples podem contribuir para manter recursos naturais e não poluir local em que vivemos.

Fechar a torneira durante a escovação dos dentes, a limpeza do corpo no banho e enquanto se ensaboa pratos e talheres ao lavar a louça economiza água. Acostume-se com banhos curtos. O desperdício de água pode ser controlado em outras atividades como lavar o carro e dar descarga no banheiro.

O gasto de energia elétrica pode ser reduzido apagando as luzes quando saímos dos cômodos como quarto e cozinha. Aparelhos eletrônicos que não têm necessidade de ficarem ligados full time também podem ser descartados eventualmente, como ar condicionado, ventiladores, televisores, aquecedores e etc.

Outra sugestão é separar um dia da semana da para lavar a roupa. A economia gerada com isso é de energia e água. O mesmo poder ser feito para passar a roupa.

Para lidar com o lixo pratique a coleta seletiva. Separe o lixo da sua casa em embalagens diferentes para material orgânico, plástico, vidro e metal. Se na sua cidade não houver caminhão de coleta seletiva, você pode procurar um destino particular para esse conteúdo.

Lixos especiais como baterias, pilhas e óleo devem ser despachados para locais especializados, pois o contato deles com o solo pode contaminar o meio-ambiente. Normalmente, grandes empresas e prefeituras possuem locais determinados para o recolhimento desse lixo.

Em escala ampliada, com programas de governo e projetos direcionados, pelo menos 108 países e 230 Organizações não Governamentais realizam trabalhos de conscientização de atividades de campo para eliminar poluentes e cultivar recursos naturais.

As ações governamentais são praticadas através de projetos executivos do Ministério do Meio Ambiente e legislação específica para práticas que invadam o ambiente a ser preservado. Normalmente, a fiscalização nesse setor é precária, principalmente em países em desenvolvimento.

As ONG’s realizam educação ambiental, com projetos em redes de televisão e rádio, sites em internet e páginas em rede social, eventos para atração do público e parcerias público-privados.

Fonte: http://www.grupoescolar.com/pesquisa/como-podemos-cuidar-do-meio-ambiente.html

A questão ambiental


16/07/2013 - Grupo Escolar
A questão ambiental tem mobilizado as nações e ganhado a pauta de discussões da sociedade.

Atualmente, temas como desenvolvimento sustentável, mudanças climáticas e consciência ambiental têm feito parte da pauta de discussões da sociedade nas mais diversas esferas. O assunto domina as revistas especializadas, as pesquisas acadêmicas e as discussões políticas nas casas legislativas.

Hoje, a questão ambiental mobiliza uma grande parcela da sociedade, que se preocupa com os rumos que o homem tem tomado na busca pelo lucro e o bom desempenho das atividades econômicas e extrativistas.

A questão ambiental é quase um movimento social, que expressa os problemas que a falta de um desenvolvimento sustentável adequado pode trazer para a qualidade de vida do ser humano e para o futuro das próximas gerações.

Hoje, todos sabem que é vital que o meio ambiente e os recursos naturais sejam preservados. Entretanto, os interesses econômicos têm travado as ações de desenvolvimento sustentável, principalmente nas nações desenvolvidas.

O que vemos hoje é uma exploração indiscriminada dos recursos naturais e a falta de preocupação com o equilíbrio ambiental do planeta. Caso a questão ambiental não seja seriamente discutida, a Terra possivelmente entrará num colapso global.

A questão ambiental chega nesse momento trazendo questionamentos sobre as transformações que o homem tem provocado na natureza e sobre a falta de conscientização da sociedade. Infelizmente, hoje nem mesmo o direito ambiental consegue determinar as diretrizes para a proteção do ambiente e a vida sustentável.

A realidade catastrófica que as mudanças climáticas e a destruição do planeta nos oferece atualmente é resultado de uma ordem capitalista. Assim, vemos que é preciso mudar a ideologia que visa apenas o capital e estabelecer políticas que possam realmente resultar no desenvolvimento sustentável.

É preciso que todas as nações do mundo estejam dispostas a estabelecer um diálogo para garantir o futuro do planeta Terra.
 
1x1.trans Dicas de Como Fazer Um Projeto de Aula Passo a Passo   Confira

Como montar um Projeto na Escola                         
Montar um projeto não é um bicho-de-sete-cabeças, mas requer um bom planejamento e muita pesquisa. Geralmente, ele é discutido e planejado entre coordenadores e professores, e cada professor faz adaptações para adequá-lo a seus alunos e às suas necessidades. Apresentamos a seguir algumas dicas para ajudar você a montar um projeto.

Bom trabalho!
 
Escolha o tema

Que assunto abordar?
Quando estiver pensando em um tema para seu projeto, você pode se perguntar, por exemplo, até que ponto ele vai despertar (e manter) a atenção dos seus alunos; o quanto vai contribuir para ampliar o conhecimento deles; quais são as vantagens e desvantagens de escolher esse ou aquele tema, o que ele teria a oferecer... Uma boa forma de escolher um tema é conversar com seus alunos. Como eles são os maiores interessados, por que não propor uma votação? Você pode até se surpreender com o resultado.
 
Estabeleça o objetivo (ou os objetivos)

Pense no que você pretende conseguir com esse projeto. Provavelmente, surgirão muitas metas. Para não se perder em meio a tantos objetivos, você pode se perguntar: "O que gostaria que meus alunos (e/ou todos os participantes desse projeto) aprendessem com ele?".
 
Pesquise

Procure informações a respeito do tema escolhido em diferentes fontes (jornais, livros, revistas, Internet, filmes, etc.) e certifique-se de que seus alunos poderão encontrar material suficiente na biblioteca da escola (é um dos primeiros lugares em que vão pesquisar). Caso sua escola não tenha uma, verifique qual a mais próxima e peça ajuda à comunidade, solicitando empréstimo de livros, jornais, revistas, etc. A Internet também pode ser uma boa aliada nesse momento.
 
Planeje o projeto

Que atividades você vai propor aos alunos? De que materiais ou ferramentas vocês vão precisar? Isso vai gerar algum custo (para a escola e/ou para os alunos)? Como você vai conduzir o projeto? Que disciplinas serão abordadas? Quantas aulas você usará para executá-lo? Que estratégias vai usar para incentivar os alunos e manter o interesse deles?

As respostas a essas perguntas nortearão seu trabalho e orientarão os procedimentos seguintes. Nesse momento, é importante trocar ideias com os colegas e com a coordenação da escola. Faça uma previsão do que poderia se tornar um "fator complicador" (a necessidade de comprar algum material, por exemplo) e pense em alternativas possíveis para o caso de algo não dar certo. Organize seu projeto por etapas e monte um cronograma para ajudar a turma a não se dispersar. Na hora de formalizar o projeto e colocá-lo no papel, você pode se basear no esquema abaixo.
 
Tema
  • Série a que se destina
  • Duração
  • Justificativa (explique por que você escolheu esse tema)
  • Objetivos - Gerais e Específicos
  • Conteúdos trabalhados (cite que disciplinas e assuntos serão abordados)
  • Estratégias/procedimentos (explique como você pretende alcançar os objetivos)
  • Cronograma / Calendário programado das ações para execução do projeto
  • Material necessário (relacione que recursos serão necessários)
  • Avaliação (cite como você pretende avaliar os alunos)
Sensibilize seus colegas

                            Converse abertamente com sua turma e fale sobre o projeto. Exponha seus planos com animação. Isso certamente vai contagiar os alunos. Planeje as atividades de forma a permitir que eles escolham aquelas em que preferem participar e prepare-se para alterar atividades de que eles absolutamente não gostarem. Lembre-se: se eles não se entusiasmarem com a idéia do projeto, o resultado poderá ser comprometido.
Você pode começar o projeto com um filme, uma notícia, um evento, uma música, um livro, enfim, algo que prenda a atenção da turma para o que virá...
 
Mostre os resultados

À medida que o projeto for "caminhando", ajude a turma a expor os resultados para que outras classes vejam o seu progresso. Se possível, organize com eles um mural num lugar a que os pais tenham acesso; assim, eles poderão acompanhar o trabalho dos filhos. Se houver recursos (computador, acesso à Internet, editor de html), sua turma pode montar uma página na Internet com os resultados do projeto. Outra opção é publicá-los em um livro produzido pelos próprios alunos.
 
Avalie o projeto com a turma

Organize um painel em que a classe possa expor o que mais a agradou e o que não foi tão bom. Dê seu parecer e ouça o que os alunos têm a dizer. Você alcançou seus objetivos (ou pelo menos um deles)? E os pais, têm algo a dizer? Aproveite críticas e sugestões para aperfeiçoar os projetos futuros.